domingo, 26 de julho de 2009

Poema 4



Poema 4
O mundo todo quer sentir o macio de sua tez...
Negros, brancos, índios e mulatos. Gente de toda cor...
Sentir seu perfume suave ao vento leve e entorpecente e cada vez sua necessidade física e moral perturba progressivamente.
Não há imune, de graus variados, cada um precisa de mais, como os carinhos de uma mulher que se deseja sem se importar onde e quando e quem.
Desfalecemos todos procurando como analfabetos palavras num dicionário, até sabemos que ela se encontra ali, mas temos que comer pagina por pagina para encontrar pelo gosto e então, a iluminada criatura saberá.
Dicionários são diferentes para cada devorador, se na primeira ou na ultima não se sabe, pode-se até pegar um que já tenha sido devorado sua tão esperada pagina.
Fodão-se!
Ela sabe!
Seus cabelos, seus pelos, seus cheiros, e suas entranhas, curvas e maciezas, seus lugares secos e seus lugares úmidos.
Ela sabe o próprio nome...!
Felicidade.

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