domingo, 15 de novembro de 2009

APELO

Se um dia ou noite,
Ao acaso,
Passeando por esta alameda sem fim,
De vários caminhos e becos.
E pararem de frete a esta casa.
E se verem beleza nela.
Batam!
Estou aqui... dentro, e nela há muitos comodos e salas.
Batam que estou aqui! e quero conversar, e mostrar fotos, contar casos.
Ou deixem bilhetes, cartas em baixo da porta.

POEMA Nº 7

A palavra escrita me intriga:
Seu poder de eternizar-se é incontestável, seja ela gravada em pedra ou no mais fino papiro.
Ela resiste.
Quando agrada,
Quando desagrada.
Atravessando milênios, fronteiras, ruas e a carne.
Tão rude como uma pedrada....
Tão cirúrgica quanto a lamina de uma espada...
Ela voa
Como águia ou borboleta...
Pouco importa,
Ela vai!
14/11/2009